A poda é necessária para o bom desenvolvimento das plantas. No entanto, ela deve ser realizada na época certa e com uma técnica correta. Quando malfeita, a poda pode até prejudicar, a planta. Por exemplo, o seccionamento total dos troncos principais ou secundários pode estancar o processo de regeneração dos tecidos e a circulação da seiva, além de dificultar a cicatrização do corte. A conseqüência e o surgimento de brotos enfraquecidos que nunca mais atingirão o vigor e a exuberância anteriores.
Os cuidados na aplicação da técnica
O melhor período para iniciar a poda compreende, os meses de abril, maio e junho. Além disso, ela deve ser feita preferivelmente em dias claros e secos. Os restos vegetais que estão com pragas e doenças devem ser queimados, pois assim são eliminados os ovos e as larvas de pragas.
 A poda é realizada com instrumentos de laminas cortantes ou de serrilha. É preciso que a ferramenta esteja afiada e limpa. Os cortes devem ser bem-feitos e lisos, evitando deixar tecidos amassados, que poderiam determinar a morte da planta. Se você fizer cortes oblíquos, facilitando escoamento da água ou a exudação (transpiração) da seiva. É bom cortar um pouco acima das gemas. Se você pretende eliminar totalmente um galho, faça o corte rente à sua base e, em seguida, proceda à desinfecção com uma calda ou pasta fungicida.
As ferramentas indispensáveis
As ferramentas mais empregadas para poda são: serrotes, tesouras e podões.
Como se deve conservá-las
Para perfeita conservação das ferramentas de poda é preciso que, após o seu uso, elas seja limpas e enxutas è aconselhável também untá-las com uma camada de vaselina. Guarde-as em lugar ventilado e seco (o ideal pendurá-las numa placa equipada com ganchos).
Em relação a ferramentas, é desaconselhável o improviso. Por isso, nunca use um utensílio domestico para substituir uma ferramenta. Além do trabalho ficar imperfeito, poderão ocorrer outras conseqüência desagradáveis: a inutilização do utensílio e ferimentos nas mãos.
Fonte: Livro Plantas e Flores
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