A alelopatia é determinada por substancias produzidas nas células das plantas. Elas são agrupadas da seguinte maneira:
Ácidos orgânicos o ácido cítrico é um ótimo exemplo. Está presente no sumo de muitas frutas assegurando a vida das sementes por não deixar que elas germinem antes do momento certo e das condições apropriadas.
Esteróides e terpenóides Os óleos essenciais estão dentro desse grupo. Os eucaliptos em geral elaboram essas substâncias que inibem o crescimento da vegetação vizinha.
Quinonas Algumas árvores, como a nogueira (Juglans nigra), são campeãs na produção dessa substância. As quinonas, é atribuída a propriedade de resistência a muitas doenças causadas por bactérias e fungos. Assim, uma nogueira plantada no meio de outras plantas pode ser uma ótima guardiã.
Gases tóxicos São aqueles que, produzidos em certas plantas, inibem o crescimento das raízes de outras. A amônia, poderosa germicida, é um deles. Muitas espécies da família das brassicas (couve, nabo, etc.) produzem esses gases que inibem não só o crescimento de certas plantas ao seu redor como impedem a ação de doenças no solo.
A Alelopatia no dia a dia
Milho Algumas variedades de milho possuem uma resistência natural às brocas, criada por uma substância chamada Benzoxazolinona que ele mesmo produz.
Par perfeito Roseiras e pés de cebola, uma união perfeita. A cebola aumenta o perfume das rosas e estas estimulam o crescimento da cebola.
Madeira de Lei Jequitibá-rosa (Cariniana estrllensis). As madeiras de lei se tornam resistentes ao ataque de fungos e insetos graças à sua alta concentração de tanino.
Pinheiro Pinus (Pinus elliottii). A chuva e o orvalho arrastam para o solo as substâncias químicas das folhas dos pinheiros. Resultado: nenhuma planta nasce ou sobrevive muito tempo sob sua copa.
Fonte: Revista Natureza
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