A gestão do espaço é cada vez mais importante nos dias que correm. Esta passa pelo correto planejamento a todos os níveis nas diversas especialidades, desde o projeto de paisagismo até a conclusão final da obra; todas as etapas devem ser escrupulosamente respeitadas, só assim os resultados tendem a aparecer a curto e médio prazo e normalmente são bastante satisfatórios.
Então se o espaço físico é reduzido porque não criar na vertical?
Desde há décadas que se constrói na vertical com os mais diversos fins, então porque não aplicar essa técnica também aos espaços verdes? Respondendo a esta necessidade diversas pessoas, entendidos e empresas têm dedicado parte da sua vida a tentar solucionar o problema da manifesta falta de espaço existente nas nossas cidades. Surge então o conceito de jardim vertical.
Muitos são os sistemas existentes e os seus nomes. Variam, sobretudo na sua complexidade, mas tem um elemento em comum, o culto ao verde.
A idéia inicial partiu do mestre Patrick Blanc, que neste momento tem já implantadas inúmeras obras de referência, como o museu de Quai Branly em Paris e o Caixa Forum em Madrid.
 As utilizações deste tipo de sistema são inúmeras e podem funcionar tanto em espaços interiores como no exterior; alguns exemplos disso são: as fachadas de edifícios, cobertura de muros, paredes, labirintos, divisão de espaços, solução para decoração, eventos, etc.
As vantagens centram-se, sobretudo na naturalização do espaço urbano, ou seja, tornar vivo e verde o que normalmente é “cinzento” e sem vida.
Os jardins verticais apresentam também características que atuam ao nível da acústica e funcionam como uma barreira contra os raios solares (conforto térmico).
Esta gestão do espaço é adaptável a praticamente qualquer tipo de situação, da qual deriva um produto com uma enorme valia.
Por: Diogo Ricou Porto - Portugal E-mail: jardinsverticais@monteiroricou.pt
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